Um momento difícil para os jogadores de vôlei poloneses. "Não estamos acostumados."

Ambas as derrotas foram muito dolorosas, porque acho que muitos não as esperavam. No entanto, é preciso dar crédito aos nossos adversários, eles realmente jogaram muito bem. Especialmente no saque e no ataque, mostraram grande classe e força física. Tivemos nossos altos e baixos, mas nossos adversários estabeleceram um padrão alto. Às vezes, também ficamos presos, e nossos adversários continuam marcando pontos. Temos que eliminar isso também", admitiu Komenda.
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O levantador notou que o público polonês e os próprios jogadores de vôlei não estão acostumados com a seleção nacional perdendo duas partidas seguidas, principalmente em casa.
"É um momento difícil, e não há como negar que nem tudo está indo como gostaríamos. O segredo é superar isso e mostrar o nosso melhor jogo na partida de domingo contra a França. Se jogarmos o nosso melhor vôlei, podemos lutar pela vitória contra os campeões olímpicos. Temos que manter o otimismo, nos recompor após duas derrotas e focar na partida final deste torneio. Não há mais nada que possamos fazer", acrescentou.
O campeão polonês, juntamente com Bogdanka LUK Lublin, enfatizou que a seleção nacional é uma equipe nova. Faltam muitos jogadores da temporada passada, então precisa de tempo e de jogos, mesmo os perdidos.
"As derrotas são as que mais nos ensinam. É claro que não queremos perder, mas depois de uma derrota, há muitas lições a serem aprendidas. Certamente não podemos desanimar, mas sim focar no que está por vir. Ainda não perdemos nada de importante, e acho que esta equipe tem muitas coisas boas pela frente, também neste ano", disse ele.
Durante o torneio em Gdańsk, o técnico Nikola Grbic muda os seis titulares e faz uma grande rotação do elenco durante as partidas.
"Nosso treinador sempre diz antes de uma partida que todos precisam estar prontos. Há muitas mudanças, que se devem a diversos fatores, mas também é uma questão de trabalho em conjunto. Certamente não podemos dar desculpas para o grande número de rotações, mas sim tratá-las como algo que pode contribuir significativamente para esta equipe no futuro", comentou.
O comando acredita que uma possível vitória no domingo, ao final do torneio da LN, contra uma equipe tão elegante quanto a França, pode ser um grande avanço. Ao mesmo tempo, tal sucesso demonstraria que os fracassos anteriores foram meros acidentes de trabalho.
"Às vezes, mudar algo na sua cabeça pode ser mais eficaz do que treinar sozinho. Esperamos uma partida difícil porque sabemos como a França joga, mas acho que nossa equipe tem um potencial enorme", concluiu.
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